O FMI prevê uma recessão para a economia portuguesa para o próximo ano graças às medidas de contenção das despesas, investimentos e cortes de salários anunciadas sob pressão das agências de rating e da subida das taxas de juros para o pagamento da «dívida soberana».
A previsão é lógica embora possa ser alterada por algum factor exterior inesperado.Mas o que ressalta daqui, e tem sido pouco acentuado pelos analistas, é uma substituiçao da influência dos organismos públicos como o FMI, no sistema financeiro internacional pelas agências de rating e outros agentes privados no mercado .A globalização financeira escapa cada vez mais aos Estados e correlativas organizações internacionais para funcionar sem controlo.Um mau caminho para todos.