Sempre foi minha convicção que o essencial da mancha humanitária constituida pela existência das prisões em Guantánamo seria dado a conhecer ao mundo pelos próprios norte-americanos.E sempre me pareceu que os comparsas estrangeiros da administração Bush não tinham consciência dessa tendência temporal dos EUA à transparência. Mas nunca imaginei que desta vez a transparência fosse arrancada pela Wikileaks, que confesso não saber o que é.
Ora, antigamente, os governos tinham o bom hábito de publicar Livros Brancos.A melhor resposta ao suspense provocado pela Wikileaks seria o anúncio por parte do governo dos EUA, e de outros como o nosso, da publicação de livros brancos com os documentos oficiais seriados sobre as matérias dispersas que chegam hoje em dia aos jornais.