sábado, 15 de outubro de 2011

A ética do narcisismo

João Gonçalves já tinha obrigação de conhecer os «estadistas» que falam na primeira pessoa para tratar de questões colectivas. As qualidade pessoais que exibem vão quase sempre desaguar num caudal de erros e teimosia, cuja factura é paga pela comunidade que já teve de sofrer tantos génios do poder pessoal. O tom do discurso de Passos Coelho é, na melhor das hipóteses, filho de uma ilusão da vontade própria.Não vejo ponta de lucidez nas medidas desiguais que anunciou às pinguinhas enquanto a proposta de orçamento não chega à AR.

Gosto