Olhar para Itália, é o título.
Ainda ninguém disse não querer ser como a Itália, mesmo quando ela tem uma superpercentagem de dívida pública, mesmo quando provoca eleições antecipadas sucessivas, mesmo quando os partidos se engalfinham em antagonismos nada consensuais, mesmo quando precisa de dois meses para se dotar de um governo tido por impossível pelos peritos do mundo. Como em Roma não vigora a doxa comunicacional portuguesa segundo a qual o chefe de governo é eleito pessoalmente nas legislativas, há agora um governo de grande coligação que pode sacudir a UE.