segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Sem paciência
Não prestei grande atenção à inauguração de Guimarães capital da cultura.Desde os anos noventa-quando se inventou a EXPO-98 que dei um remate conceptual ao que aí vinha, englobando excelência, repetição,mediocridade, derrapagens orçamentais e salários altos sem vaias, como o dia a dia de um Portugal pais de eventos. Só a nossa incontida auto-estima não cifrada levou ao endeusamento dos seus promotores. O modelo, em moldes industriais e standartizados, até faz sentido no Portugal dos hoteis e do turismo. Mas nunca acreditei numa palavra sobre as intenções épicas desse eventos. Desejo muitas entradas e camas vendidas durante o certame. A auto-estima ficou muito cara e sem ninguém para dar a cara.