Antecipei-me à UNESCO e fui sábado 24 terminar a minha celebração privada do cinquentenário da probição do Dia do Estudante ao teatro Dona Maria ver a peça de Georg Buchner, A Morte de Danton, encenada pelo Jorge Silva Melo.Danton, um dos meus revolucionários moderados de referência.
E a peça? Cite-se JSM:
«Peça desequilibrada, insólita, premonitória, desarrumada, desalinhada, em que às cenas de multidão se sucedem as insónias mais íntimas, em que a história é vista como um pesadelo nocturno(...)Tenho-me encontrado sistematicamente com os primeiros textos daqueles que ainda não encontraram o equilíbrio formal, que ainda sagram. E A Morte de Danton é isso: as convulsões da História vistas por um rapaz perplexo, aflito, inseguro perante a morte.»