terça-feira, 10 de setembro de 2013
Judo diplomático
Ontem o ministro russo Sergei Lavrov marcou pontos na questão das armas químicas sírias ao propor a internacionalização destas. A proposta, se for por diante, ajuda a resolver uma questão à ONU, (como escreveu Ferreira Fernandes hoje, a guerra síria é um dilema, de um lado, um ditador, do outro, terroristas), e, em qualquer caso, altera o calendário das agendas de várias potências sobre o assunto, EUA incluídos. A Rússia começa a beneficiar da sua derrota na guerra-fria, de uma política externa muito profissional, da concentração dos seus meios e objectivos, das poupanças económicas e financeiras que tem feito entretanto. Um tema de futuro.