quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Livros difíceis

Ontem voltei à Casa Fernando Pessoa, desta vez para falar da obra de Marguerite Yourcenar As Memórias de Adriano, na série que ali corre sobre livros difíceis, uma óptima ideia. A sala estava mais do que cheia, um regalo para qualquer orador, o que me levou a transgredir o tempo que me tinham destinado com tolerância geral.
As Memórias de Adriano foi um livro difícil, em primeiro lugar para a sua autora que descreve o processo de elaboração numas Notas e Apontamentos anexados quer na edição francesa quer na portuguesa da Ulisseia, cuja tradução é de Maria Lamas. Yourcenar teve o projecto entre mãos de 1924 até 1951 com as largas interrupções e hesitações que aponta. O livro em segundo lugar é difícil para o leitor. Mas a sua leitura é deslumbrante.

Gosto