Soube hoje pelo DN da morte de Manuel Medeiros, «o Livreiro Velho que foi professor e padre», nos dizeres do obituário do jornal.
Fui seu aluno no Liceu de Ponta Delgada, onde, mesmo nas aulas de Religião e Moral mantinha a existência de um salutar espírito crítico, de que fui um dos beneficiados, e só isso é uma dívida que lhe devo. Mais tarde soube que tinha optado pelo professorado e casado, tendo-se estabelecido em Setúbal onde deu vida à
Livraria Culsete. Foi nessa livraria que o vi pela última vez aquando de uma amiga homenagem que me prestaram, com a participação do Onésimo Teotónio de Almeida e do Mário Mesquita. Tenho a certeza de que a Fátima Medeiros, assim como os filhos, continuarão a obra cultural do idealista que sempre foi Manuel Medeiros.