terça-feira, 12 de março de 2013

O Estranho Dever do Cepticismo

Mário Mesquita lança amanhã o seu livro O Estranho Dever do Cepticismo, uma edição Tinta da-China.
O título é bem dele e define-o no seu aspecto de homem que pensa criticamente tudo. Poderia ter escolhido um percurso de intelectual- ou de pedagogo- mas viu-se envolvido desde cedo no compromisso com a luta tenazmente filosófica pela liberdade dos outros e de si próprio num país velhacamente descrente de tudo que o faça progredir. Mário Mesquita ficou precocemente configurado ao seu papel de notável fazedor de jornais e de pensador de referência do poder dos média, que designou de « Quarto Equívoco», numa das suas obras mais citadas.
Talvez por ter entendido que eu próprio terei ficado também desde a juventude preso a uma imagem de «político», o meu Amigo Mário Mesquita gosta de recordar alguns conselhos que dei aos «happy few» das tertúlias dos cafés atlânticos, e na generosa dedicatória que  me faz neste livro recorda ter-lhe sugerido o padre Manuel Bernardes como leitura para uma língua de lei.
O livro que é lançado amanhã por um alexandrino como Eduardo Paz Ferreira tem ainda o prefácio literário de Lídia Jorge.
No Corte-Inglês em Lisboa às 18e30.

Gosto