terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A gala da Sociedade Portuguesa de Autores

Ontem assisti ao espectáculo oferecido pela SPA na RTP1. Foi um acontecimento diferente pelo ritmo, pelas distinções, pelos conteúdos.Serviço público efectivo, sem necessidade de teoria. Muito justo o Prémio atribuído a Mário Soares como escritor da sua própria obra como historiador, como político que escreve os seus discursos ( ainda me lembro como se fosse ontem da leitura que fez do Manifesto da Oposição Democrática em 1965, vibrante, muito bem escrito, melhor lido, em que defendíamos, dez anos antes do 25 de Abril, a necessidade do Estado português aceitar e organizar atempadamente a autodeterminação para as colónias), como jornalista de há décadas que não precisa de carteira.
Autor de muitos livros escreveu há pouco tempo um em que enfatiza a sua dimensão política. Mas o título Um Político Confessa-se faz ressoar o de Aquilino,
Um Escritor Confessa-se...
Também gostei muito do segundo fado do Carlos do Carmo, e das palavras sérias da Rita Blanco quando foi agradecer o seu prémio.

Gosto