quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Os mercados assimilam tudo, até «idiossincracias»

Não dá para fazer de conta que a Itália não entrará em crise política em breve. A cisão interna do Partido da Liberdade, com uma parte a fazer de muleta do governo Letta, e a destituição de Berlusconi de senador indicam que vem aí borrasca, mais do que à italiana. Deve ser a isso que o governador do BCE, Mário Draghi, chama de «acontecimentos idiossincráticos» ao escrever num relatório que a crise que se anunciou em Portugal em Abril foi percepcionada pelos mercados nessa perspectiva super-identitária e super-subjectiva das sociedades que usam agora o Euro. Pois possivelmente vamos ter duas crises políticas no flanco sul da Europa, porque a portuguesa foi adiada na pior altura para o futuro do «regresso aos mercados, e a italiana vem a caminho...

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