Cavaco Silva aproveitou bem a entrevista de Luísa Meireles ao Expresso para recentrar o seu discurso sobre as questões europeias muito vagabundo nas declarações avulsas que foi fazendo nos últimos tempos.A entrevista esclarece certos pontos pouco tratados pelos nossos especialistas. Como tenho defendido que já existem eurobondes em vários artigos no
Correio da Manhã, nomeadamente o penúltimo ,cito o PR nesta matéria:
« O abaixamento das taxas de juro e o alargamento do prazo dos empréstimos pelo menos para 15 anos, mas podendo ir até 30 e com um período de carência de 10 anos, significa que afinal se aceitou os eurobonds para os países com assistência financeira.O Fundo emite no mercado internacional obrigações com garantias dos Estados e depois empresta, praticamente à mesma taxa, aos países em crise».
O Presidente devia falar mais vezes sentado, como a presidência indica. Pelos vistos dá bons resultados!A entrevista do PR recomenda-se...
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Os cinco desafios do PS
Hoje no Correio da Manhã apresento cinco dos desafios que o PS terá de enfrentar para fazer jus às intenções de António José Seguro de inaugurar um Novo Ciclo.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
À procura de um pretexto
O governo ainda não fixou o seu álibi para a hora em que decidiu invadir parte do 13º mês.Primeiro foi o nobre princípio de precaução, depois o clássico passa culpas da alternância sobre «desvio colossal» e «trabalho colossal», agora a notícia posta a correr que certos ministérios estariam na iminência de não poderem pagar aos seus funcionários, cujos pelo seu lado não iriam descontar nesses meses terminais para o IRS, a ADSE, e aquelas rubricas sobre solidariedade e montepio, o que obrigaria de novo a elaborar mapas sobre receitas estimadas... É definitivamente um governo sob suspeita!
terça-feira, 26 de julho de 2011
Maria Lúcia Lepecki
Esta blogue anda um pouco irregular.Mas tenho de fazer uma referência a Maria Lúcia Lepecki.Sempre muito cordial, quase terna, era uma das críticas literárias que lia com atenção e respeito. Fui um seu leitor constante quando o
Diário de Notícias tinha uma página literária de referência, ressuscitada pelo Mário Mesquita.A perda da página empobreceu a literatura adulta em Portugal.Lúcia Lepecki demonstrava que o gosto tinha a sua explicação.
Diário de Notícias tinha uma página literária de referência, ressuscitada pelo Mário Mesquita.A perda da página empobreceu a literatura adulta em Portugal.Lúcia Lepecki demonstrava que o gosto tinha a sua explicação.
domingo, 24 de julho de 2011
Novo ciclo ?
António José Seguro ganhou folgadamente as eleições a Francisco Assis.Seguro apresentou-se sob o signo de um novo ciclo para o PS, mais livre e desembaraçado do consulado de José Sócrates. Assis pretendeu uma «mudança na continuidade» mais próxima da recente herança governamental do PS. Os resultados estão à vista ,mas só o futuro dirá se entramos num «Novo Ciclo», ou se a herança guterrista acabará por consolidar uma certa hierarquia hegemónica como a que dominou o partido nas últimas passagens pelo poder.Lá se ia a «refundação do PS» proclamada por Mário Soares.
Volta o perigo à social-democracia?
A social-democracia europeia já viveu momentos perigosos no final do século XIX, e nos meados do século XX.Volta a ser ameaçada no início do XXI? e logo a norte onde primeiro triunfou? A tese do neo-nazi solitário na Noruega faz tocar todas as campainhas. Tanto adubo dá que pensar.
sábado, 23 de julho de 2011
Ganhar sem jogar
Portugal tem sido um dos Estados mais passívos na procura de soluções gerais e graduais para os problemas que se colocam à zona euro.Refugiado a meio do pelotão dos Estados da UE seria interessante conhecer o teor da participação dos nossos maiores nos diferentes conselhos: Europeu, de ministros, cimeiras extraordinárias, cimeiras da-hoc como esta última que trouxe algumas respostas poitivas aos problemas da Grécia, e por tabela a Portugal e à Irlanda.Como analiso no CM, é o que se chama Ganhar sem jogar. Ainda há dias o nosso ministro das Finanças dava por prematura a hipótese de uma baixa de juros do fundo de resgate europeu!
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Ser adido de imprensa na livre Inglaterra
Watergate foi uma história de amadores americanos perante o que já se sabe na livre Inglaterra sobre escutas ilegais promovidas, ou aproveitadas, pelo jornal News of the World. David Cameron recrutou um assessor de imprensa bem por dentro do que se ouvia na boa sociedade britânica.Cameron chegou ontem à conclusão que tinha sido um erro essa sua nomeação.Nenhum serviço secreto avisou o inocente?
Grã-Cruz da Ordem de Cristo
Agora também se percebe melhor a atribuição da Grã-Cruz da Ordem de Cristo a Manuela Ferreira Leite no último 10 de Junho.Foi uma espécie de graduação antes de ser nomeada Chanceler do Conselho das Ordens Nacionais. Armada Cavaleira, pois.A vida palaciana segue sem interrupções.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Uma distância discreta
Passou despercebido o pedido de demissão de Mota Amaral de Chanceler das Ordens Honoríficas Nacionais.Renomeado em Abril pelo PR depois da tomada de posse deste, Mota Amaral pediu agora a demissão por motivos que caberá aos próprios esclarecer.Mas que o antigo presidente da AR tomou as suas distâncias em relação ao querer do Palácio de Belém isso merece nota política.Mesmo que tenha sido discreto.Discreto tem aliás um significado muito particular nos Açores.
Prever a corrupção
O combate à corrupção de que João Cravinho e AJ Seguro se têm feito arautos encontrou eco numa associação cívica Transparência e Integridade que alerta para as oportunidades de favores que a execução do programa da troika pode induzir, na área das privatizações e a na renegociação das PPP.O picante da coisa está em que aquela associação entregou o aviso aos elementos da troika...
terça-feira, 19 de julho de 2011
Quanto valeram as golden-shares ?
O governo anunciou, naquele seu estilo impreciso e vago, que tinha abdicado das golden-shares que o Estado detinha como accionista em várias empresas que tinham sido privatizadas com aquela cautela e posição. Sabíamos que a Comissão de Bruxelas há muito que pretendia acabar com essa situação, e que aproveitou o Memorando de Entendimento para arrumar com o assunto.Entretanto Joe Berardo veio a público dizer que tinha oferecido, no tempo do interesse estratégico nacional, 200 milhões de euros pelas acções douradas na PT.Pergunta-se: o governo pretende manter as acções que o Estado possui nessas empresas, ou vai vendê-las agora que elas foram banalizadas e valem menos? Quem serão os felizes compradores? E sobre o pagamento da dívida externa o governo não pretende gerar receitas com pelo menos parte dessas acções ,que já foram «robustas»na linguagem de outro ilusionista?
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Conselho de Fiscalização
O presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informação da República, Marques Júnior,veio declarar que os directores dos respectivos serviços lhe tinham garantido não ter recebido qualquer solicitação nem ter procedido a qualquer investigação a Bernardo Bairrão.O ministro Miguel Relvas também já veio desmentir a notícia do Espresso.Tudo bem.Mas como se averigua um caso destes?
domingo, 17 de julho de 2011
Sempre era um Tribunal...
No tempo do «Regime anterior» creio que era o Supremo Tribunal de Justiça quem passava uma espécie de Atestado aos candidatos a eleições, mesmo que estas não fossem livres.Agora leio no Expresso, um concorrente do Diário da República em versão impressa, que um relatório das «secretas» pode ser apreciado para fins de nomeação governamental, como terá acontecido com Bernardo Bairrão.Isto é mesmo assim? Ninguém chama ninguém à AR? Os serviços de fiscalização dos serviços de informação não dão de si? Ou também há relatórios sobre os membros que devem fazer essa fiscalização?
sábado, 16 de julho de 2011
O PS em debate
Hoje no Correio da Manhã foco a atenção nas eleições para SG que estão a decorrer no PS.Embora esteja distanciado da vida interna do partido, não concordo com a subalternização destas eleições na agenda política.É verdade que tudo indica que o PS será oposição nos próximos dois anos.Mas estas eleições são as mais abertas no interior do PS desde a axial de 1992-há vinte anos!- entre Guterres e Sampaio.Desde a sucessão de Guterres em 2002 que a a oligarquia formada no guterrismo governamental indicava uma espécie de candidato oficial com vitória amplamente assegurada.
A desvalorização do actual acto eleitoral é pois ssuspeita e não tem em conta a meta que Mário Soares apontou ao PS de se refundar.
A desvalorização do actual acto eleitoral é pois ssuspeita e não tem em conta a meta que Mário Soares apontou ao PS de se refundar.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Os novos fracturantes
O Homem Novo desta maioria viaja em económica, não usa gravata para agradar ao Ambiente, e leva a namorada na mota à praia ao fim-de-semana.Cada um tem a agenda fracturante que está ao seu alcance.Parabéns ao Alberto de Carvalho.Percebeu antes de todos aquela coisa da gravata e do ar condicionado nos estúdios de televisão.
Onde devia ter sido apresentado o corte no subsídio de Natal?
Alguém devia ter explicado ao primeiro-ministro que o corte no subsídio de Natal não era uma mera hipérbole literária como o termo «colossal», e que mais valia( perdão, não é essa!) ter esperado pela proposta orçamental, mesmo que rectificativa, sobre os vencimentos da função pública para apresentar essa meta.Teria sido mais transparente e rigoroso.O que temos agora é o alastramento da injustiça, coberta com mais uns milhões de receita fiscal.Como sempre só paga o Terceiro Estado...
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Impostos a olho
Anuncia-se uma grande trapalhada com a fórmula «técnuca» que dará corpo ao acrescento tributário anunciado por Passos Coelho na parte livre da sua intervenção no programa do governo.Será assim a metodologia trifásica: trapalhada, desigualdade, inconstitucionalidade?
Preocupações de um benfiquista
A pré-época futebolística normalmente deixa-me indiferente.Mas a insistência com que os resultados do SLB na Suiça são explicados pelos erros da defesa deixa-me «menente», como se diz em S.Miguel.Bastava ter visto parte dos jogos com o Servette e o Dijon para se perceber que o problema residiu no facto da equipa ter perdido a bola a meio-campo.E sem meio campo não há defesa nem ataque...
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Não defendo uma agência de rating «europeia»
Admito com a maior facilidade que este «oligopólio» das agências de rating é perverso e merece estar sob suspeita.Estou à vontade porque nunca me entusiasmei quando essas agências distribuíam o triplo A a tudo que mexia em Portugal, e havia corretores a angariar clientes para estes receberem o garantido AAA com que se endividaram alegremente. Mas acrescentar a esse cortejo de encomendas mais uma «agência europeia», tão suspeita ou mais do que as instaladas, e cuja credibilidade internacional seria nula, dá a ideia da desorientação selectiva de que alguns responsáveis europeus dão sobejas provas.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Agências de Comunicação
Manuel Maria Carrilho, agora ilibado num processo judicial pela Relação de Lisboa, chamou estridentemente a atenção para a existência das «agências de comunicação», levantando questões pertinentes sobre o modo de funcionamento dessas agências, no seu livro Sob o Signo da Verdade. Todos os agentes agiram como se o problema não tivesse sido levantado, desde o legislador aos directores de jornais, desde os jornalistas e seus órgãos representativos à ERCS.Todos preferiram tolerar a obscuridade do tema.Cheguei a sugerir que os órgãos de comunicação social procedessem similarmente como é uso quando se citam as
agências de informação, tipo Lusa, AFP, Reuters, etc e que revelassem a matéria que lhe é fornecida pelas agências de comunicação, do tipo daquelas «pessoas colectivas» que Manuel Maria Carrilho atacou.Mas ninguém pegou na ideia...Era só um pequeno passo!
agências de informação, tipo Lusa, AFP, Reuters, etc e que revelassem a matéria que lhe é fornecida pelas agências de comunicação, do tipo daquelas «pessoas colectivas» que Manuel Maria Carrilho atacou.Mas ninguém pegou na ideia...Era só um pequeno passo!
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Festival Internacional de Teatro de Almada
Regressado doa Açores mergulhei ontem no Festival de Teatro de Almada, cuja 28ª edição se prolonga até dia 18 deste mês, sob a orientação segura do Joaquim Benite.Recomendo a todos.Só a cultura nos salvará.
domingo, 10 de julho de 2011
Semana Cultural em Ponta Delgada
Acabo sempre as minhas aulas no Mestrado de Relações Internacionais naUniversidade dos Açores com uma semana de sessões em que são apresentados e discutidos os trabalhos dos mestrandos.É um momento forte dessas post-graduações, tendo já citado alguns desses trabalhos no meu recente livro sobre
Os Açores na Política Internacional.Desta vez essa semana coincidiu com uma série de realizações culturais nas noites de Ponta Delgada.Tudo começou com uma peça muito original de teatro do grupo Despe-te Que Suas, Credos, na Galeria Arco 8, com encenação de Nelson Cabral.Depois fomos à Galeria Fonseca Macedo ver a exposição de Urbano, o pintor de o Terceiro Dia , centrado sobre a criação do Mundo.E a Maria Emanuel Albergaria entreabriu-nos as portas da sua instalação Uma Casa na Floresta que estará aberta ao público a partir de 19 de Julho.Qualidade criativa insular.Uma semana ímpar.
Os Açores na Política Internacional.Desta vez essa semana coincidiu com uma série de realizações culturais nas noites de Ponta Delgada.Tudo começou com uma peça muito original de teatro do grupo Despe-te Que Suas, Credos, na Galeria Arco 8, com encenação de Nelson Cabral.Depois fomos à Galeria Fonseca Macedo ver a exposição de Urbano, o pintor de o Terceiro Dia , centrado sobre a criação do Mundo.E a Maria Emanuel Albergaria entreabriu-nos as portas da sua instalação Uma Casa na Floresta que estará aberta ao público a partir de 19 de Julho.Qualidade criativa insular.Uma semana ímpar.
sábado, 9 de julho de 2011
Murros no estômago
No CM já havia alertado Passos Coelho para a excessiva frequência com que apresentara um «rápido regresso aos mercados» como um dos seus principais objectivos de governo.Não perceber que o actual mercado financeiro global está orientado para se refinanciar da crise de 2008 espremendo ao máximo os produtos relacionados com as dívidas soberanas, é nada entender do que se está a passar.Os agentes dessa estratégia levarão esse refinanciamento até às fronteiras do insuportável e da tranquilidade internacionais.O resto é ideologia e ilusionismo.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Manifestações de repúdio
Sou do tempo em que Cavaco Silva achava que não valia a pena lançar anátemas sobre os mercados e seus agentes. Mas desde que a Moody's deu um soco no estômago de Passos Coelho as «forças vivas da nação» perderam as estribeiras e lançaram-se na senda das manifestações de repúdio, uma velha tradição. Mudar de estratégia nem lhes passa pela cabeça.Preferem dar com ela na parede.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Em Memória de Maria José Nogueira Pinto
Conheci melhor Maria José Nogueira Pinto quando coincidimos como deputados na Assembleia da República.Mesmo exibindo com garbo a sua forte ideologia, era fácil dialogar , e até dava prazer terçar armas com ela. Lembro-me particularmente de uma viagem presidencial com Jorge Sampaio à China em que Maria José, sempre Senhora, conviveu com alegria com a comitiva, chegando a tomar a iniciativa de ir buscar o deputado comunista Octávio Teixeira para dançar no histórico Hotel da Paz em Xangai.Era uma realizadora, uma qualidade rara entre nós.É inesquecível, pela personalidade,pela acção, por algumas frases escolhidas arrazadoras para os adversários.Tudo nos separava, mas com alguma simetria.Não quero também esquecer a sua Família neste momento.
O clero paga imposto sobre o subsídio de Natal?
Acabo de ouvir D. José Policarpo, presidente da Conferência Episcopal, bordar sobre a taxa que vai recair, em sede de IRS, sobre os portugueses que recebem subsídio de Natal.Desconheço se o clero ficará abrangido pelo imposto, ou se fica ao abrigo de algum normativo da Concordata.As tolerantes declarações do Cardeal mereciam que alguém da Igreja esclarecesse qual o esforço fiscal dos seus membros na actual conjuntura portuguesa.Deduções incluídas.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Pilar da ponte do tédio
Fernando Nobre estava posto em sossego no seu «pilar da cidadania» quando saltou para o pilar das candidaturas altas: à presidência da República, à liderança da lista do PSD por Lisboa, à presidência da Assembleia da República.Do alto do seu pilar da soberba humana acaba de renunciar ao mandato de deputado com indisfarçável desdém pelos seus eleitores e pares.Ninguém saberá o que se chocava num ovo de cuco como este.Mas houve várias chocadeiras na ascenção e queda de Fernando Nobre entre o pilar da cidadadia e o pilar do tédio.
domingo, 3 de julho de 2011
Affaire Dreyfus em New York?
A rocambolesca prisão de DSK a bordo de um avião no aeroporto Kennedy, a pressa com que o puritano FMI aceitou o pedido de demissão do detido sem culpa formada, o facto da sua substituição por Madame Lagarde ter ocorrido um dia antes da sua libertação por iniciativa do Procurador do Estado de NY, o contra relógio em andamento para as primárias socialistas em França, tudo isso concorre para alimentar as teorias da conspiração num caso desses.Agora que a espionagem militar perdeu o seu glamour infamante o Affaire Dreyfus regressa na versão emocional e internacional da «guerra dos sexos»?
sábado, 2 de julho de 2011
O trifásico Passos Coelho
O País Quer Acreditar é o título do meu artigo hoje no Correio da Manhã.Embora os primeiros sinais de Passos Coelho não sejam animadores os portugueses ainda acreditam que podem sair por cima deste aperto. O primeiro-ministro tem agido num registo quase permanente de ensaio, erro, e correcção. Também se pode ver em tudo trapalhadas: no organograma do governo, nos governos -civis sem governadores e sem lei, na fiscalidade ad-hoc, cuja «tecnicidade» fica entregue à intendência. O «princípio da precaução» aplicado à invasão de metade do território do subsídio de natal é o equivalente interno à «guerra preventiva» internacional.Um abuso de direito.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Qual é a lógica?
Leio que nem o BE nem o PCP avançam com qualquer moção de censura ao programa de governo, mesmo tendo em conta o anexo A ao programa apresentado sobre a tributação atribulada do subsídio de Natal em sede de IRS, uma confusão «técnica» não muito longe da inconstitucionalidade.Não percebo.Sem compromissos com o programa da troika, tendo votado contra o último PEC, não defrontando sequer o mínimo risco de queda imediata do governo, qual é a lógica da desistência daqueles partidos que contribuíram para as eleições antecipadas?
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