quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
O criador e a criatura
A AR, ou a maioria que manda, não quer «clarificar» a lei sobre a limitação de mandatos autárquicos. Prefere que a criatura ande por aí confusa e autónoma da vontade do legislador, entregue aos tribunais. É uma confissão de irresponsabilidade e de comodismo que não a prestigia.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
A Itália está mais ingovernável?
Acompanho com interesse a vida política da República Italiana há pelo menos 50 anos. Por isso não concordo com o ponto de vista «europeu» sobre a «ingovernabilidade» da Itália depois destas eleições. Não será mais difícil do que anteriormente encontrar uma maioria que governe a partir de Roma. Desde que não haja uma lista de proscritos editada a norte.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Monti no mercado eleitoral
Ainda não é possível medir todo o alcance dos resultados eleitorais em curso na Itália. Mas uma coisa é certa: Monti impressiona muito os mercados, menos o eleitoral. Como muitos que se refugiam no condomínio da finança não se revelou um homem capaz de reunir os meios da sua política. Se não for útil como aliado de Bersani não servirá para nada em Itália nos próximos tempos.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
As segundas câmaras
Portugal é dos poucos países cujo regime democrático não tem uma segunda câmara. Os constituintes assim o quiseram em 1976 e nunca mais se falou disso. Antes pelo contrário. Quem por vezes faz de segunda câmara é o PR com os vetos, os pedidos de fiscalização, as mensagens sobre diplomas endereçadas à AR. Depois temos o Tribunal Constitucional a ser empurrado para essa função, como na momentosa questão da interpretação da lei sobre os mandatos autárquicos. Mas o momento máximo desse papel de «segunda leitura» chegou com os poderes do revisor de texto da Imprensa Nacional! O de e o da do nosso descontentamento. Um «must» burocrático no nosso processo legislativo. Claro que ninguém quer pensar no assunto. Fica para a próxima constituição.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Atenção à península
A Península oscila, e está em desassossego como nunca esteve depois das «transições» para a democracia . Mas enquanto nos anos setenta a evolução política fez-se separadamente no tempo e nos processos, actualmente a crise é simultânea. O que se canta em Lisboa é entoado umas notas acima em Madrid, onde se fala cada vez mais de «regeneração» do regime democrático. Ora uma agitação geral na Península sem solução política pode reconfigurar a União Europeia. Convém olhar para a casa do vizinho.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
A pedido de várias famílias, mas de uma em particular
Ontem, num debate na RTP i, Luís Menezes disse que a frase "Je désapprouve ce que vous dites, mais je défendrai à la mort votre droit à le dire” é de Voltaire. Embora se tratasse de um assunto claramente marginal num debate sobre a gravíssima situação do país e dos portugueses, respondi que a autoria estava errada. LM, em pleno debate, decidiu aceder ao google, e concluiu que era mesmo de Voltaire, acrescentando qualquer coisa como "ao menos nisso tinha razão". Não tinha, como podem ver aqui, aqui e aqui. Certo é, para meu espanto, hoje tinha vários mails de mui ilustres pessoas do PSD teimando que eu não tinha razão neste ponto, como se fosse isso que interessasse. Já lhes respondi pessoalmente, mas como parece que este assunto cafeína muito as sinapses dos austeritaristas, fica o esclarecimento público.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Ontem, dia de aniversário
Fiz ontem 71 anos. Com a ajuda de jornais que publicam essas efemérides recebi muitos votos amigos, inclusive pelo facebook, que manejo parcimoniosamente e sem ter em conta todas as valências. Aprendi aos setenta que cada ano conta. Obrigado a todos os que perceberam isso.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Mário Soares enquanto MNE
Manuela Franco, a directora do Instituto Diplomático, teve a ideia de por antigos ministros dos Negócios Estrangeiros a falar de outros antigos ministros dessa importante pasta, e convidou-me para uma conferência sobre Mário Soares enquanto MNE dos três primeiros governos provisórios.
A tarefa era delicada mas aliciante. Conheci Mário Soares há 50 anos quando era dirigente estudantil, fui seu companheiro nas listas da Oposição Democrática em 1965 quando defendemos-dez anos antes dessa evidência nacional- que a guerra não era solução para a questão colonial, mais tarde encontrámo-nos no mesmo lado da barricada na génese do regime democrático-pluralista, e fui inclusive MNE do I Governo Constitucional presidido por ele. Depois afastámo-nos, e até nos degladiámos entre 1979 e 1986. Com a segunda volta das presidenciais em 1986 iniciamos um caminho de reaproximação livre que se consolidou nos anos noventa e dura até agora.
Com tudo isso em mente aceitei o desafio e ontem, perante uma audiência «gourmet», no dizer da directora do Instituto, lá estive a falar dos nove meses de Ministro dos Estrangeiros de Mário Soares entre Maio de 1974 e Março de 1975. Gostei.
A tarefa era delicada mas aliciante. Conheci Mário Soares há 50 anos quando era dirigente estudantil, fui seu companheiro nas listas da Oposição Democrática em 1965 quando defendemos-dez anos antes dessa evidência nacional- que a guerra não era solução para a questão colonial, mais tarde encontrámo-nos no mesmo lado da barricada na génese do regime democrático-pluralista, e fui inclusive MNE do I Governo Constitucional presidido por ele. Depois afastámo-nos, e até nos degladiámos entre 1979 e 1986. Com a segunda volta das presidenciais em 1986 iniciamos um caminho de reaproximação livre que se consolidou nos anos noventa e dura até agora.
Com tudo isso em mente aceitei o desafio e ontem, perante uma audiência «gourmet», no dizer da directora do Instituto, lá estive a falar dos nove meses de Ministro dos Estrangeiros de Mário Soares entre Maio de 1974 e Março de 1975. Gostei.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Carta à troika
Andou bem António José Seguro em ter escrito uma carta à troika antes da 7ª vinda a Portugal da sobejamente conhecida delegação técnica que abanca com estrondo em Lisboa perante a passividade negocial do executivo de Passos Coelho. Com efeito, tem de se elevar o nível da avaliação do «Memorando de Entendimento» do plano técnico para o plano político. Caso contrário, Agostinho da Silva volta a ter razão quando escreveu, em 1959, que Lisboa como sede de governo tem tido « o papel de impor o estrangeiro ao resto do País.»
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O SLB e o recomeço das competições europeias
Nos últimos anos é sempre a mesma história: com o recomeço das competições europeias o Benfica estremece nas competições nacionais. Claro que este ano houve o castigo simultâneo a Matic e Cardoso, mas que há qualquer coisa que atrapalha a segunda parte do campeonato lá isso há.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Cabo Submarino
Hoje no Correio da Manhã discorro sobre o gesto de Bento XVI. Com a sua resignação Ratzinger mostrou ao mundo o esplendor da condição humana. Recordei o filme de Nanni Moretti em que um recém-eleito Papa, interpretado por Michel Piccoli, desaparece do Vaticano e hesita em assumir o mandato pontifício. Muitas vezes a ficção apenas antecipa a realidade.
Renunciando à infalibilidade papal- um aspecto ainda não aflorado pelos vaticanistas- Ratzinger voltou a ser alguém que «não tem onde reclinar a cabeça». Como escreveu Eduardo Lourenço ontem no Público, a renúncia ao poder de Bento XVI «é a mais enigmática e crucial para o Ocidente.»
Renunciando à infalibilidade papal- um aspecto ainda não aflorado pelos vaticanistas- Ratzinger voltou a ser alguém que «não tem onde reclinar a cabeça». Como escreveu Eduardo Lourenço ontem no Público, a renúncia ao poder de Bento XVI «é a mais enigmática e crucial para o Ocidente.»
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Prova dos 9
Muitas pessoas amigas telefonam-me quando não apareço na Prova dos 9 da TVI-24. Devo assim esclarecer que deixei de participar naquele programa de debate político coordenado pela Constança Cunha e Sá que já foi à terça, depois à quarta e agora é à quinta. Gostei muito de ter participado num dos melhores espaços de debate plural na televisão, mas para mim tudo tem o seu tempo. Desejo sinceramente muitas felicidades ao programa que merece ter futuro, e daqui saúdo amigavelmente a Constança, o Fernando Rosas, o Francisco Assis e o Pedro Santana Lopes. Quanto a mim «vou andar por aí», mas em breve estarei noutro canal.Obrigado pela vossa atenção.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
O discurso de Obama
Mais uma boa intervenção de Obama neste início de segundo mandato. Disse com clareza que a redução drástica do défice orçamental não constitui por si só uma qualquer política económica. Mostrou-se favorável ao papel dos poderes públicos no relançamento da economia, defendeu o investimento na educação, especialmente na pré-primária, e no estímulo da inovação.Aos que davam por findo o ciclo europeu na política norte-americana surpreendeu com a proposta da negociação de um acordo comercial com a UE. Deste modo em 2016 pode haver dois tratados de livre-comércio ao mesmo tempo: o transpacífico e o transatlântico. A seguir.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Sair e ficar
Vejo sempre as páginas do jornal Público sobre espectáculos. Ficar em casa ou sair é uma opção. No Inverno. o «Ficar» é o mais apetecível. Mas aproveitando o espírito de Carnaval, impregnado nos Açores da minha infância, fui nestes dias ao cinema e ao teatro. Hoje quando saio vou mais ao teatro ( este post está a ficar parecido com uma página de facebook!) pois há muito bons espectáculos em Lisboa e arredores, com Almada no horizonte. Desta vez fui ao D.Maria ver a peça do
Nuno Costa Santos
Condomínio de Rua, encenada pelo João Mota. A peça está muito bem escrita, o título ilumina o enquadramento social ,a tendência literária para os aforismos de Costa Santos está presente, os actores enchem o palco - às vezes com demasiada repetição de palavrões sonoros. Só falta a Nuno Costa Santos, um dramaturgo do quotidiano, sair mais das palavras para a acção.
Cena comovente: ao nosso lado sentaram-se estudantes de uma escola secundária da periferia de Lisboa convidados a irem ao teatro por uma professora que assim faz serviço cultural extra-horas...
Nuno Costa Santos
Condomínio de Rua, encenada pelo João Mota. A peça está muito bem escrita, o título ilumina o enquadramento social ,a tendência literária para os aforismos de Costa Santos está presente, os actores enchem o palco - às vezes com demasiada repetição de palavrões sonoros. Só falta a Nuno Costa Santos, um dramaturgo do quotidiano, sair mais das palavras para a acção.
Cena comovente: ao nosso lado sentaram-se estudantes de uma escola secundária da periferia de Lisboa convidados a irem ao teatro por uma professora que assim faz serviço cultural extra-horas...
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Carnaval- O dia da descentralização administrativa
O governo «deu tolerância de ponto» nos dias 24 e 31 de Dezembro aos funcionários públicos. Se nos lembramos que 25 de Dezembro e 1 de Janeiro são feriados obrigatórios ficamos quase uma semana inteira com a «produtividade» em baixo. A intolerância do Executivo fixa-se na terça-feira de carnaval para os funcionários públicos. Mas as regiões autónomas, muitas câmaras municipais, e até empresas públicas decidem manter o feriado facultativo. O carnaval deve ser o dia em que se comemora em Portugal a «descentralização administrativa». Que é o dia em que se manda o governo à fava!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Ratzinger- uma decisão humana e moderna
Empatizei com o cardeal Ratzinger desde que comecei a ler algumas das suas obras, nomeadamente a sua história reflexiva sobre a Europa. Fiquei sempre à espera que nos dissesse alguma coisa sobre o futuro do continente na emergência actual. Segui-o na atitude de humildade na procura do conhecimento, mesmo que este se aparentasse com a verdade. A sua resignação como Papa é uma revolução nos costumes, um acto humano de uma extrema modernidade numa Igreja tradicional. Espero que a sua reclusão num mosteiro não signifique o fim de uma intervenção intelectual no mundo.
Os portugueses primeiro
Muito acertadamente não houve sangue na comissão nacional do PS. Seguro e Costa concordaram que o tempo é de oposição ao governo de Passos Coelho e não se deixaram arrastar por pressões exteriores. O documento de Coimbra, que tem ideias, teve um título de marketing. Estava encontrado o tema para o desvio da questão de fundo. Mas tendo em conta que «as pessoas estão primeiro» a moção devia ter tido por título «Os portugueses primeiro»...
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Cabo Submarino
A cimeira europeia sobre as perspectivas financeiras 2014-2020 decorreu dentro dos padrões usuais da «negociação permanente» em Bruxelas. A aprovação dos septanatos financeiros foi feita sempre em duas cimeiras desde o seu início.Tal procedimento permite aos governos apresentarem-se às respectivas opiniões nacionais como tendo conseguido, após luta prolongada, o máximo ao seu alcance. Passos Coelho assim fez.
O único problema é a falta de perspectivas de tudo isto. Pela primeira vez foram reduzidos os montantes do exercício...Valerá a pena esperar pelo que o Parlamento Europeu vai co-decidir?
O único problema é a falta de perspectivas de tudo isto. Pela primeira vez foram reduzidos os montantes do exercício...Valerá a pena esperar pelo que o Parlamento Europeu vai co-decidir?
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Perspectivas financeiras 2014-2020
Ninguém sabe como estará a UE em 2020-cada vez mais parecida com o Sacro Império Romano-Germânico que ninguém soube quando acabou-, mas para já, o plano orçamental multilateral sobre a mesa em Bruxelas não é anticiclíco, antes pelo contrário. Quando mais se precisava de transferências financeiras entre regiões destinadas a programas de crescimento, o «egoísmo fiscal» voltou a atacar. Todas as consequências negativas desse retraimento na UE como um todo serão ainda reforçadas com particular intensidade no interior da zona euro. A «ordem para emigrar» continua. Quando o factor capital não circula suficientemente circula o factor humano, sobretudo num espaço de livre circulação de pessoas e bens.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Volta às origens Paulo Bento
Paulo Bento chegou à selecção com esta em dificuldades. Vinha livre, decidido, motivado e motivador. Levou Portugal à fase final do europeu e assinou um novo contrato. A partir daí deixou-se enredar por preferências, eliminação de alguns jogadores, insistência noutros, e uma certa propensão para promover novos valores precocemente. Se Paulo Bento voltar a ter a cabeça limpa como quando chegou à FPF estaremos no Brasil em 2014. Se continuar nesta deriva é pouco provável.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Promoção do português a custo zero
Cabo Verde foi uma das revelações da CAN- Taça das Nações Africanas de futebol- onde chegou aos quartos-de-final. O seu treinador,Lúcio Antunes, cuja profissão de base é a de controlador aéreo, deu instruções para que nas conferências de imprensa os cabo-verdianos só utilizassem o português. E justificou:
« Um dos males da língua portuguesa não se afirmar internacionalmente é que gostamos de ser gentis com os estrangeiros e falamos a língua deles.»
Já Mourinho, o poliglota, fizera isso quando lhe foi atribuído o galardão de melhor treinador do mundo. Por cá é o que se sabe.
« Um dos males da língua portuguesa não se afirmar internacionalmente é que gostamos de ser gentis com os estrangeiros e falamos a língua deles.»
Já Mourinho, o poliglota, fizera isso quando lhe foi atribuído o galardão de melhor treinador do mundo. Por cá é o que se sabe.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Bem feito!
O governo arranjou um novo problema com a velocidade de um raio. Por um lado recrutou um gestor do grupo SLN- BPN, um símbolo do que há de pior no regime, e que há-de inquietar Paulo Portas nas suas relações com Nuno Melo. Por outro lado a secretaria de Estado em questão chama-se parvamente do «empreendorismo» e que mas não é do que um convite à distribuição de dinheiros do OE entre os habilidosos do costume. Perdoa-lhes Schumpeter que eles não sabem o que fazem...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
As Bucólicas da maioria
O poeta Virgílio, quando Roma já era sobretudo uma metrópole imperial, cantou as delícias do campo nas Bucólicas para contrariar a concentração urbana e ajudar os poderes a fixar o romano no campo, disse-me o meu professor de latim no liceu.A ideia não surtiu efeito mas os versos perduraram. Parece que o que temos de mais parecido na nossa cultura pastoril recente é o histórico programa do engenheiro Veloso TV-Rural. Pois a maioria, à mingua de ideias, quer agora obrigar o serviço público de televisão a ressuscitar esse programa. Não consta que o ministro das Finanças queira pagar por ele um cêntimo à RTP. Deve ser do género «serviço televisivo obrigatório»...
sábado, 2 de fevereiro de 2013
A crise inoportuna
Hoje o Cabo Submarino trata da Crise inoportuna no PS.A coligação no poder sedimenta-se depois da tomada de posição sobre a RTP, Francisco Louçã prepara-se para regressar em força sob o desígnio do socialismo, enquanto o maior partido de oposição se debate com uma crise interna num país à deriva e insatisfeito com o governo. Uma situação paradoxal pouco tratada nos manuais da arte política.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
O nível da dignidade política dos Secretários
Passos Coelho, para justificar a embrulhada em que esteve envolvido com a substituição de 6 membros do governo, afirmou que o caso não tinha dignidade política por se tratar apenas de secretários de Estado. Lembrei-me logo que o próprio Passos Coelho tinha sido secretário de Estado de um governo de Cavaco Silva...Será que isso explica muita coisa?
Errei:
Um sms amigo chama-me a atenção para o facto de Passos Coelho ter sido dirigente da JSD mas nunca secretário de Estado da Juventude. A sua primeira experiência no governo foi assim logo como primeiro-ministro. A minha história tinha mais graça do que a realidade mas de facto não era verdadeira. Lamento
Errei:
Um sms amigo chama-me a atenção para o facto de Passos Coelho ter sido dirigente da JSD mas nunca secretário de Estado da Juventude. A sua primeira experiência no governo foi assim logo como primeiro-ministro. A minha história tinha mais graça do que a realidade mas de facto não era verdadeira. Lamento
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