terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Vinte anos depois...

A Comunidade Europeia viveu desde 1957 até 1992 com o mesmo Tratado-o de Roma- apenas acompanhado por um Acto Único em 1986. O Acto Único, uma espécie de Acto Adicional do nosso constitucionalismo monárquico, abriu as portas à unificação das Comunidades. Pretendia-se impulsionar o «Mercado Interno». Depois da unificação alemã o Tratado de Maastricht apontou novas metas como a da União Europeia e a União Económica e Monetária. Proclamaram-se as maiores esperanças, mas bem observado o tratado trazia em si a sua própria reversibilidade por incompleto e imperfeito. Entretanto os sucessivos alargamentos fizeram a UE perder o seu centro de gravidade anterior e levitar entre massas oscilantes. Sucederam-se os tratados de Amesterdão, Nice, o malogrado constitucional, e o de Lisboa , e já se prepara, para a campanha presidencial de Sarkosy, outro ainda mais obscuro. Uma «floresta Negra» política e jurídica que nos impede de festejar sem receio do futuro os 20 anos de Maastricht.

Gosto