quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Países de programa

Foi Vítor Gaspar quem, na AR, usou a extraordinária expressão, de «países de programa» para os que poderiam beneficiar, sentados, do esforço negocial dos governantes e do povo da Grécia em termos de juros e de prazos no pagamento dos empréstimos, os da troika incluídos, desde que «intervencionados», sob «resgate», signatários de «memorandos de entendimento» e outros eufemismos. Portugal estaria à cabeça desse reduzidíssimo pelotão da retaguarda. O extraordinário Passos Coelho apareceu a seguir na TVI com o ar maroto de quem se sabe poupar na arena internacional. O presidente do eurogrupo afirmara que assim estava decidido nestes casos desde Junho. Mas bastou uma pergunta mal endereçada no PE ao ministro alemão em vésperas de congresso da CDU para fazer ruir o castelo de cartas dos nossos amadores negociadores europeus. Para aprenderem.Infelizmente à nossa custa.

Gosto