sábado, 11 de outubro de 2014

DIA DE PAGAMENTO



Longe vão os tempos em que os maiores trunfos políticos de Passos Coelho eram a sua suposta eficiência e a sua presumida honestidade. A eficiência, que resistiu a ir pelo cano com o facto da austeridade aumentar a dívida em vez de a controlar, estatelou-se no asfalto com o Citius e os professores. Já a honestidade começou a esboroar-se com o caso Tecnoforma e acaba de estirar-se ao comprido com o BES.

Todos os chefes de um executivo vivem da credibilidade da sua palavra. Mas o mito do homem de Massamá, honrado e moderado, vivia e morria por ela. Já foi. Passos Coelho garantiu que “os contribuintes não voltariam a ser chamados à responsabilidade por problemas que não foram criados por eles” até porque isso seria  “usar o seu dinheiro para pagar a falta de ética e de escrúpulos”, e agora o governo declarou que o buraco do BES vai ser coberto pelos contribuintes. Muito bem Sr. Primeiro Ministro. Obriga-nos, então, a pagar dos nossos bolsos a anti-ética e a ilegalidade. Pois tenho a impressão que a falta de palavra vai o senhor pagObrigaoor o governoa-nos,úpulo".assque os deve.oelho descanse em paz. ssos Coelho, com o mito do homem de Massamernacionalmente,á-la. E oxalá também seja a dobrar.

Gosto