quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O último Primeiro de Dezembro?
Afeiçoei-me ao Primeiro de Dezembro. Sempre achei que tinha, mais tarde, poupado umas bombas na península, e dispensado os nossos estimados escritores de serem bilingues como Don Francisco Manuel de Melo. Podia não ser feriado, como o dia da batalha de Aljubarrota não o é. Tornou-se aliás um feriado envergonhado depois da queda da dinastia de Bragança e do fim bélico do Estado Novo. Creio que só os funcionários públicos o respeitam hoje em dia, e o homem dos jornais aqui do bairro. Temo é que o espirito de independência dos portugueses seja substituído por uma qualquer campanha publicitária sobre a auto-estima da produtividade. Já vejo candidatos laboriosos e bem pagos para o efeito.