Pátria Utópica, o livro de cinco exilados políticos que regressaram a Portugal depois do 25 de Abril- António Barreto, Ana Benavente, Eurico Figueiredo, Valentim Alexandre, e eu próprio- mereceu hoje uma vasta reflexão de Eduardo Lourenço. Só por isso valeu a pena publicar o livro.
Eduardo Lourenço, o nosso maior intelectual vivo, ainda não tem sucessor. Nem se adivinha outro com a mesma capacidade de pensar uma pátria. Mesmo que utópica, mesmo que mítica, mas sempre necessária.