domingo, 28 de setembro de 2014

Nem bom nem novo

Por mais que desfile nas tv’s a habitual corte de comentadores – a que à segunda diz que está tudo bem com o BES (em uníssono com o PM e o PR), à terça admite que o BES é um buraco, à quarta enaltece Vítor Bento, à quinta diz dele o que Maomé não disse do toucinho e à sexta tece as mesmas loas a um outro qualquer– a verdade é esta: o BES foi nacionalizado. Repito: nacionalizado. O contributo da banca é amendoins quando comparado com o que eu, o leitor ou quem lhe vendeu este jornal pagámos, ou seja, o Estado.

Portanto, a banca comercial devia era estar caladinha, meter as suas pretensões no bolso e deixar o interesse público falar. Ou seja, já que nacionalizaram o BES então que este seja agora gerido de acordo com as necessidades e vontades dos cidadãos e não segundo um qualquer interesse privado que pretende comprá-lo (vendido depressa, logo mal) por meia dúzia de patacas e adquirir mais uma bela fatia de mercado, monopolizando-o. O banco não é bom nem novo. Mas esta história  que nos querem impingir também é demasiado má e muito, mas mesmo muito, velha.

Gosto