Independentemente dos prós e contras das SCUTs e antes que o governo volte a mudar de opinião, agradeciam-se algumas respostas (a remeter para o Ministério das Obras Públicas):
1) Se grande parte das receitas arrecadas com as portagens nas SCUTS viriam dos utilizadores regulares, para que serve isentar esses mesmos casos?
2) Se essas verbas deixam de ser significativas, não seria melhor renegociar os contratos com os privados? Ou cobrar impostos temporários aos concessionárias das auto-estradas?
3) Tal como a via verde, o chip só tem utilidade para quem circula habitualmente em algumas estradas. E custa dinheiro. Mas se os utilizadores regulares são isentos, a quem interessa esse dispositivo, para além da empresa que o produz?
4) Porque motivo a condição de “residente”não é também aplicada aos utilizadores regulares das pontes sobre o Tejo, por exemplo?
5) E os “utilizadores excepcionais” como os turistas? Também serão obrigados a comprar um chip?
6) Os milhões que o Estado gastou com as SCUT e com os sistemas electrónicos de cobrança não pagariam boas estradas alternativas?
7) Será que este governo não pode também fazer-se à estrada, instalando previamente um chip, um que apite sempre que tentar entrar no país?
Publicado no Correio da Manhã
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