Mas já foi muito pertinente ter ido ao S. Carlos assistir à Gala de Ano Novo ouvir a versão concerto do Candide de Voltaire, com libreto de Hugh Wheeler e música de Léonard Bernstein. O hino ao optimismo beato não recebeu uma forte denúncia entre nós, e o
coro do S, Carlos e as vozes de Pangloss e Candide contribuíram para esse efeito geral, ontem à noite. O S. Carlos, cheio, e a aplaudir de pé da plateia ao balcão, antecipou um regresso à criação artística e à normalidade comunitária, como nenhum personagem ainda o tinha feito desde 2008.