A propósito ainda de João de Almeida, todos sabemos como ele foi estridente a exigir o fim completo das pensões para os ex-detentores de cargos políticos, com a excepção dos ex-presidentes da República e pelo caminho de mais uma ou outra excepção que não levante dificuldades no Tribunal Constitucional. Por isso quando se assiste às nomeações de Vítor Gaspar para o FMI ( que falta de subtileza!), à candidatura «on-line» de Álvaro Santos Pereira para a burocracia tecnocrática de um serviço discreto na OCDE, e sobretudo ao recrutamento de José Luís Arnaut pela Goldman Sachs, percebe-se melhor como os políticos da área governamental vão remediar o resto das suas vidas e das suas pensões em dólares.
PS- Antes que haja qualquer mal-entendido, informo que em 2012 deixei de receber a paradoxal« pensão vitalícia», por ter percebido honorários por uma actividade marginal na área privada Quanto valerão no futuro os meninos de coro desta geração de jotas?