sábado, 25 de janeiro de 2014

Sabáticas de governante

Em meados de 2004 Durão Barroso percebeu o que seria uma longa sabática de governante. O primeiro-ministro do Luxemburgo achou um despropósito deixar o seu cargo e ir presidir à Comissão Europeia. Recusou. Durão Barroso, que vinha esfarrapado da procissão infeliz da invasão do Iraque depois de ter visto muitas fotografias do arsenal de armas químicas que lhe tinham mostrado no intervalo de um filme de ficção conjuntamente com Blair e Aznar, aceitou. Aí começou a sua verdadeira sabática de responsabilidades governamentais em Lisboa. Parece que as quer continuar, contrariamente ao que fez o honrado Prodi quando aceitou voltar a presidir a um daqueles improváveis governos de coligação à italiana. A sabática de Barroso serve agora para se abrigar da briga da direita portuguesa sobre as próximas presidenciais, já de si uma sabática à de Cavaco Silva...Ainda ficamos sem candidatos com toda este gente a oferecer os seus serviços às instâncias internacionais. Vão ver que ele ainda dá cabo da ONU...

Gosto